quarta-feira, 20 de agosto de 2008

A edificacao das Abadias e Mosteiros





Para edificar os seus mosteiros, os monges escolhiam sempre um lugar solitário e desconhecido, mas que oferecessem a eles a possibilidade de encontrar o necessário para viver, sobretudo as suas escolhas eram definidas principalmente devido à presença abundante de água.
Antes de iniciar a edificação do novo mosteiro, o local era escolhido com atenção especial, que em geral deveria desconhecido e de difícil acesso. Assim, imitando Jesus que se retirava do meio da população quando deseja ter grandes momentos de profunda e solitária oração. São Bento recomendava que as suas abadias fossem construídas em locais de montanhas solitárias, como a Monte Cassino, os Cistercienses, ao contrario fundavam os seus mosteiros em verdes planices, e que não eram estratégicas do ponto de vista defensivo e geralmente eram áreas de térreas pantanosas e assim os monges podiam as adquirir facilmente, porem a local escolhido deveria proporcionar as matérias primas necessárias para o sustento dos monges e, assim tinha que ser construído em posição naturisticamente favorável. Muitos mosteiros ainda hoje são localizados em locais de rara beleza e de fazer ciúmes a muitos construtores e arquitetos, junto a zonas de bosques ou a rios que descem de colinas panorâmicas. A presença de bosques ao entorno dos edifícios abaciais era importante porque oferecia a possibilidade fácil de colher frutos, raízes e ervas, mas sobretudo a disponibilidade de lenha para o fogo e madeira para as construções. Alguns áreas próximas eram desmatados pelos próprios monges , em que as arvores após serem derrubadas e transformadas em madeira para as construções e lenha, transformavam-se em férteis terrenos agrícolas. Porem o elemento chave e que influenciava a escolha do local para a fundação de um novo mosteiro era sempre a presença da água: fonte de vida, de energia e símbolo de Cristo, a água viva que mata a toda sede. A água deveria ser sempre governada e direcionada através de obras de engenharia hidráulica, com saneamento, aterros, canalizações, represas, diques, de lagos artificiais e reservatórios para que pudesse ser utilizada para a cozinha, os serviços, atividades econômicas, e nessa atividade de proteção a água, entre os filhos da grande família monástica de São Bento distinguiam-se os monges cistercienses com as suas grandes obras de engenharia hidráulica, algumas ainda existentes e operando nos dias de hoje, como o edifício do moinho da abadia lombarda de Claraval Milanês ou a de Subiaco nas proximidades de Roma.








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